Ivan Valente, do Psol paulista, informou que, na reunião de líderes de ontem, mais de 12 partidos pediram que seja colocada em votação a cassação de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara. No entanto, segundo ele, a Presidência da Casa não confirmou data nem para leitura do parecer, tampouco para votação. Na sua avaliação, essa deve ser a prioridade dos deputados.
Com a volta do recesso parlamentar, Danilo Cabral, do PSB de Pernambuco, afirmou que a sociedade espera que a Câmara coloque em pauta a decisão sobre o processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha. O parlamentar cobrou celeridade da presidência da Casa para apreciar o processo o quanto antes.
Respeitar o Regimento da Câmara pressupõe dar prioridade à votação do impeachment do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha. A opinião é de Edmilson Rodrigues, do Psol do Pará. Para ele, adiar essa decisão aprofunda a desmoralização do Legislativo. O deputado também criticou o projeto de renegociação das dívidas estaduais, por alterar direitos trabalhistas.
Para Henrique Fontana, do PT gaúcho, a votação em Plenário da cassação do deputado afastado Eduardo Cunha deve ser a prioridade da Câmara na retomada dos trabalhos. O parlamentar anunciou que os partidos de oposição não votarão nada até que esse processo seja concluído. Ele criticou a pressa para votação da renegociação de dívidas dos estados.
Chico Alencar, do Psol do Rio de Janeiro, criticou a demora da Câmara em priorizar o processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha. Ele lembrou que já se passaram 10 meses desde a representação inicial do processo.
