Marcon, do PT gaúcho, espera que seja marcada com urgência a sessão do Plenário para decidir sobre a cassação de Eduardo Cunha. O deputado entende que o ex-presidente da Câmara deve ser preso por, segundo ele, ter desviado recursos provenientes de propina na Petrobras. Ele antecipou que seu voto será pela cassação de Cunha.
Para Luiz Couto, do PT da Paraíba, após a leitura em Plenário do parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que recomenda a cassação de Eduardo Cunha, a votação deverá ser pela perda do mandato do parlamentar.
Maria do Rosário, do PT do Rio Grande do Sul, defende que seja agendada imediatamente a sessão para cada deputado opinar sobre a cassação de Eduardo Cunha. Ela avalia que o Parlamento tem que se livrar das circunstâncias que tanto envergonham a Nação.
Alessandro Molon, da Rede do Rio de Janeiro, pede ao presidente da Câmara dos Deputados para que a sessão de cassação de Eduardo Cunha seja marcada para amanhã. Na opinião do deputado, a semana não pode ser encerrada sem que o caso tenha um desfecho definitivo.
Ao cobrar agilidade na votação sobre a cassação de Eduardo Cunha, João Daniel, do PT de Sergipe, considerou que Cunha é um dos principais responsáveis pela crise política do País. Para o deputado, é necessário que todos os parlamentares envolvidos em escândalos de corrupção enfrentem um processo de investigação mais rápido.
Rubens Bueno, do PPS do Paraná, também cobrou urgência para a votação que pode cassar o mandato de Eduardo Cunha. Segundo o deputado, é preciso dar um desfecho rápido ao impasse, que, na sua avaliação, é grave e contribui para a desmoralização da Câmara dos Deputados.
Ao lembrar que o processo de cassação contra Eduardo Cunha é o mais demorado da história da Câmara, Ságuas Moraes, do PT de Mato Grosso, avaliou que a Mesa Diretora não tem motivo para adiar a votação da matéria em Plenário. Em seu entendimento, a votação deve ser pautada para amanhã.
Além da cassação de Eduardo Cunha, Erika Kokay, do PT do Distrito Federal, defendeu a saída do presidente interino, Michel Temer. Segundo a deputada, além de não ter legitimidade para assumir a Presidência da República, Temer teria recebido, segundo delações premiadas, cerca de 10 milhões de reais em propina.
Angelim, do PT do Acre, parabenizou os deputados que garantiram quórum na segunda-feira, dia 8 de agosto, para que pudesse ser feita a leitura do relatório que pede a cassação de Eduardo Cunha. O parlamentar considera que este é um momento histórico de resgate da credibilidade do Parlamento.
Fonte: Agência Câmara Notícias
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